13 de maio de 2011

Uma imgem, uma poesia

 Não coloquei nada ontem, o bloge ficou fora de ar, pelo menos enquanto eu tentei postar algo. Eu ainda tenho umas poesias terminadas, mas quero tentar algo diferente: Quero tentar escrever algo influenciado por determinado som e filme(escolhi agora) e por uma imagem (me tocou agora).
É essa acima é a imagem, a poesia é essa abaixo, o filme vem depois,

No balanço

Hoje só quero me balançar
Ignorar os acontecimentos
Não vou perder meu ar
Nem chorar por céus cinzentos
Concentrar-me-ei nas flores
Efêmeros seres
Beijos impostores
Quero flores
Toneladas
Meninas enclausuradas
Hoje só quero me balançar
Recortar borboletas de cetim
Efêmeros seres
Anjos tocando para mim
Bailarinas rodopiando nas sacadas
Efêmeros seres
Sapatilhas incendiadas
Não sentirei o sofrimento alheio
Hoje me basta meu devaneio
Só quero me balançar
Sob o mar
Afogando qualquer protesto
Descartarei o que me for funesto
Pensamentos retalhados
Alguém falo de gatos
E outro de adágios
Mas hoje eu só queria me balançar
Esquecer os corpos ensangüentados
Fechar portões com cadeados
Meu jardim coibido
Não avançaria
No meio disso alguém me convida
Pra ver um papa ou um monge
Sei lá onde se esconde
Uma gueixa se queixa
Efêmero ser
Simplesmente mostra seu rosto
Indiferente
Um coro batia palmas
Alguém cantava em outro idioma
Entendi que falava de amor
Mas eu só queria me balançar
Agora sobre o luar









Nenhum comentário:

Postar um comentário